Há alguns dias ouvi uma mensagem onde foi descrito um ponto de vista com que concordo (no fato citado), mas que visando um auto-exame das pessoas não creio que deva ser sempre assim.
Só pra deixar claro, a mensagem em si não era sobre rótulos impostos pelas pessoas, mas sim sobre o caráter imutável de Jesus, pois mesmo sendo crucificado ainda sim se preocupava com a mãe e o discípulo. Também falava da insensibilidade das pessoas diante de fatos horríveis (como a crucificação e morte de uma pessoa) e ai sim chegamos ao ponto que me fez refletir mais que é o tal “rótulo”.
No fato ocorrido á 2010 anos atrás, Pilatos rotulo Jesus de “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus” colocando essas palavras em uma placa na cruz onde Jesus era crucificado, e isso realmente não muda quem Jesus foi, até porque como citado na pregação, Pilatos não dirigia as palavras á Jesus, mas sim aos Judeus que o haviam incomodado de madrugada para tratar de assuntos “religiosos” o qual não interessava já que sua parte era tratar de assuntos digamos “civis”.
A questão é que em alguns momentos específicos como a atitude de Pilatos de ter “rotulado” Jesus para provocar os Judeus não interfere em quem Jesus foi, mas demonstra o caráter de quem está rotulando. Sim concordo, mas nem sempre isso se aplica dessa maneira.
Vejamos, na minha ótica quem “rotula”, na verdade nem gosto deste termo “rotula”, vou colocar assim, quem emiti uma opinião sobre alguém, ou melhor, quem tenta descrever uma pessoa quase sempre demonstra o seu próprio caráter (digo 99% das vezes), pois expõe seu ponto de vista e dele conseguimos saber qual a intenção dessa descrição ou rotulação. Exemplo: Jesus foi rotulado por Pilatos, mas também foi descrito ou rotulado por seus discípulos. E ai nos deparamos com descrições opostas, contrarias e diferentes.
Descrever ou rotular uma pessoa de forma má, nem sempre quer dizer que quem está rotulando é mau caráter. E vice-versa.
No caso de Jesus, seus discípulos o conheciam bem, então é mais fácil descrever, mas Pilatos não sabia quem era Jesus, daí parte a rotulação dirigida aos Judeus que entregaram Jesus. Pilatos na verdade fez uma sátira com os Judeus usando Jesus.
Acho que nunca devemos “fingir que não aconteceu” ou fazer vista grossa quando escutamos alguém nos rotulando, muitas vezes esse rótulo pode não descrever quem você é na totalidade, mas em alguma parte sua isso pode ser de verdade. Por isso devemos sempre nos auto-examinar quando alguém nos rotula.
Ninguém gosta de receber rótulos ruins, os bons mesmo quando você sabe que não é verdade você não se incomoda de deixarem grudar. Mas por que os ruins, mesmo verdadeiros incomodam?
Sei que receber rótulos ruins não é legal mesmo, mas acho essencial recebe-los sempre, pois é partir deles que olhamos pra nós mesmos e analisamos se merecemos, se deixamos ele grudar ou não. Principalmente quando o rótulo vem de alguém próximo a você, pois estes na maioria das vezes, ruins ou bons, têm mais probabilidade de ser verdade e de ele já estar grudado em você, e pra tirá-lo, ai vai depender do seu caráter e não de quem o rotulou.
O rótulo é na verdade a descrição da interface, não do conteúdo, mas muitas vezes a interface é revelação do conteúdo.
Pode ter sido somente minha impressão sobre a mensagem, mas acho fundamental dizer que é a partir das criticas, de erros e principalmente de mudanças que melhoramos. Talvez muitos nem queiram mudar, “-Esse sou eu e pronto!”, ou pensam, “-Não vou mudar só pra agradar os outros!”.
Mas eu pelo menos quero mudar sempre, quero ser Eu ainda, mas um Eu melhor a cada dia, e não só pra agradar os outros, mas somente pra me tornar mais parecido com aquele Jesus que foi crucificado e que recebeu muitos rótulos. Humildade é uma virtude, reconhecer os erros uma maior ainda. Eu tentar tirar os rótulos que me colocam? Não mesmo, prefiro me reavaliar, mudar se for preciso e deixar quem colocou vir trocar depois!
Que a graça e o amor de Deus esteja sempre conosco!
Só pra deixar claro, a mensagem em si não era sobre rótulos impostos pelas pessoas, mas sim sobre o caráter imutável de Jesus, pois mesmo sendo crucificado ainda sim se preocupava com a mãe e o discípulo. Também falava da insensibilidade das pessoas diante de fatos horríveis (como a crucificação e morte de uma pessoa) e ai sim chegamos ao ponto que me fez refletir mais que é o tal “rótulo”.
No fato ocorrido á 2010 anos atrás, Pilatos rotulo Jesus de “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus” colocando essas palavras em uma placa na cruz onde Jesus era crucificado, e isso realmente não muda quem Jesus foi, até porque como citado na pregação, Pilatos não dirigia as palavras á Jesus, mas sim aos Judeus que o haviam incomodado de madrugada para tratar de assuntos “religiosos” o qual não interessava já que sua parte era tratar de assuntos digamos “civis”.
A questão é que em alguns momentos específicos como a atitude de Pilatos de ter “rotulado” Jesus para provocar os Judeus não interfere em quem Jesus foi, mas demonstra o caráter de quem está rotulando. Sim concordo, mas nem sempre isso se aplica dessa maneira.
Vejamos, na minha ótica quem “rotula”, na verdade nem gosto deste termo “rotula”, vou colocar assim, quem emiti uma opinião sobre alguém, ou melhor, quem tenta descrever uma pessoa quase sempre demonstra o seu próprio caráter (digo 99% das vezes), pois expõe seu ponto de vista e dele conseguimos saber qual a intenção dessa descrição ou rotulação. Exemplo: Jesus foi rotulado por Pilatos, mas também foi descrito ou rotulado por seus discípulos. E ai nos deparamos com descrições opostas, contrarias e diferentes.
Descrever ou rotular uma pessoa de forma má, nem sempre quer dizer que quem está rotulando é mau caráter. E vice-versa.
No caso de Jesus, seus discípulos o conheciam bem, então é mais fácil descrever, mas Pilatos não sabia quem era Jesus, daí parte a rotulação dirigida aos Judeus que entregaram Jesus. Pilatos na verdade fez uma sátira com os Judeus usando Jesus.
Acho que nunca devemos “fingir que não aconteceu” ou fazer vista grossa quando escutamos alguém nos rotulando, muitas vezes esse rótulo pode não descrever quem você é na totalidade, mas em alguma parte sua isso pode ser de verdade. Por isso devemos sempre nos auto-examinar quando alguém nos rotula.
Ninguém gosta de receber rótulos ruins, os bons mesmo quando você sabe que não é verdade você não se incomoda de deixarem grudar. Mas por que os ruins, mesmo verdadeiros incomodam?
Sei que receber rótulos ruins não é legal mesmo, mas acho essencial recebe-los sempre, pois é partir deles que olhamos pra nós mesmos e analisamos se merecemos, se deixamos ele grudar ou não. Principalmente quando o rótulo vem de alguém próximo a você, pois estes na maioria das vezes, ruins ou bons, têm mais probabilidade de ser verdade e de ele já estar grudado em você, e pra tirá-lo, ai vai depender do seu caráter e não de quem o rotulou.
O rótulo é na verdade a descrição da interface, não do conteúdo, mas muitas vezes a interface é revelação do conteúdo.
Pode ter sido somente minha impressão sobre a mensagem, mas acho fundamental dizer que é a partir das criticas, de erros e principalmente de mudanças que melhoramos. Talvez muitos nem queiram mudar, “-Esse sou eu e pronto!”, ou pensam, “-Não vou mudar só pra agradar os outros!”.
Mas eu pelo menos quero mudar sempre, quero ser Eu ainda, mas um Eu melhor a cada dia, e não só pra agradar os outros, mas somente pra me tornar mais parecido com aquele Jesus que foi crucificado e que recebeu muitos rótulos. Humildade é uma virtude, reconhecer os erros uma maior ainda. Eu tentar tirar os rótulos que me colocam? Não mesmo, prefiro me reavaliar, mudar se for preciso e deixar quem colocou vir trocar depois!
Que a graça e o amor de Deus esteja sempre conosco!
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